Sobre o BBMF para do Brasil
Embora o Brasil não esteja atualmente em guerra, o legado do colonialismo e suas consequências continuam a afetar muitas populações, criando uma necessidade urgente de alívio do estresse e do trauma. Isso é crucial para ajudá-las a continuar lutando por seus direitos e construindo vidas melhores para si mesmas e para suas comunidades.
O Piauí, um estado no nordeste do Brasil, é um dos mais pobres do país. Algumas de suas comunidades mais vulneráveis incluem descendentes de pessoas anteriormente escravizadas (cerca de 31.000 indivíduos), grupos indígenas (aproximadamente 7.000 pessoas) e mulheres encarceradas (cerca de duzentas mulheres). Cada um desses grupos enfrenta desafios significativos.
Os descendentes de pessoas escravizadas vivem nas mesmas terras onde seus ancestrais — escravos fugitivos — estabeleceram comunidades para praticar sua cultura e buscar refúgio livremente. No entanto, essas comunidades estão atualmente sob ameaça, à medida que grandes empresas agrícolas avançam sobre suas terras.
Os grupos indígenas também lutam para proteger seus territórios do impacto do desmatamento. Além disso, há comunidades indígenas da Venezuela migrando para o Brasil devido à crise climática e econômica que assola seu país de origem.
As mulheres encarceradas no Piauí são, em sua maioria, afro-brasileiras, um grupo que enfrenta racismo sistêmico e múltiplas camadas de vulnerabilidade. Juntas, essas comunidades representam mais de 38.000 pessoas que necessitam de apoio.
As práticas do BBMF podem empoderar esses grupos, ajudando-os a se tornarem mais resilientes e capazes de cuidar de si mesmos e de suas comunidades.